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TRABALHO SOCIAL
Com vocação altruísta, algumas arquitetas se dedicaram a um trabalho com o foco no outro. Atentas às demandas sociais e preocupadas com a desigualdade, com empenho convergiram seus esforços para democratizar a arquitetura, entendendo-a como uma forma viável de resolver problemas sociais. Jane Drew projetou escolas, habitações de interesse social e hospitais para Chandirgarh, na Índia, entendendo que a arquitetura deveria sempre ter como foco as necessidades da população. Atuando em outro sentido, mas com as preocupações de caráter social em mente, Julie Eizenberg soube enfatizar a importância de se ter construções econômicas, mas de excelente arquitetura, não importando o quão apertado fosse o orçamento, evidenciando a responsabilidade social que imbuía à profissão. Já Mayumi Souza Lima deu especial atenção às necessidades das crianças, discutindo e analisando os espaços que a elas eram destinados e projetados. Além disso, quando professora, costumava levar seus alunos para conhecerem favelas, visando maior politização dos estudantes de arquitetura. Elisabete França é diretora do Studio 2E Ideias Urbanas, trabalhando principalmente com planos habitacionais de áreas vulneráveis (favelas, cortiços e locações fundiárias). Por fim, Julia King, que está sendo responsável pela implementação de um sistema de esgotos em favelas na Índia, trazendo grande ganho na qualidade de vida dos moradores.